Na maioria dos países industrializados são abundantes os casos de obesidade, a ponto de hoje ser reconhecida como um problema de saúde pública. Calcula-se que entre 40% a 50% dos adultos que vivem nas cidades dos países tecnicamente avançados sejam obesos.
O armazenamento da gordura no corpo foi um mecanismo útil para a sobrevivência da espécie humana, mas hoje ameaça milhões de pessoas. A obesidade não é só um problema dos países ricos nem das classes ricas.
Teoricamente, sempre que houver uma ingestão de calorias (através dos alimentos) maior do que o gasto energético, haverá acumulação de calorias na forma de gordura. O corpo humano armazena estas calorias extras nas células do panículo adiposo (camada adiposa subcutânea)
A conversão em gordura desse excedente verifica-se, porque metabolicamente é o meio mais eficaz: a molécula de triacilglicerídeo (designação bioquímica das gorduras) contêm mais que o dobro de calorias no mesmo peso do que nas formas de carboidrato ou proteína: essa diferença chega à proporção de nove contra quatro.
Efeitos à saúde
O excesso de gordura repercute-se de forma negativa em todos os sistemas do organismo. A obesidade é uma causa determinante de doenças graves como a diabetes, também são frequentes os problemas respiratórios, devido à pressão que o acumulação de gordura no abdómen exerce não só sobre a cavidade abdominal como sobre a caixa torácica, dificultando a respiração. Os ossos e os músculos, principalmente os das costas, também são afectados pelo esforço adicional exigido para suportar o excesso de peso.
Além disso, a obesidade influi principalmente no funcionamento do sistema cardiovascular. Elevados níveis de gordura no sangue depositam-se nas artérias, dificultando a irrigação sanguínea, e tornam os vasos rígidos, o que eleva à pressão arterial. A obesidade também causa intenso desgaste do coração, que trabalha mais do que o normal para impulsionar o sangue através de vasos sanguíneos cada vez mais estreitos e rígidos. Outra complicação é as infecções cutâneas produzidas pelo suor e o atrito das dobras da pele.
Medidas
O peso isolado não é um bom indicador de obesidade, já que isto vai depender também da sua relação com a altura do indivíduo examinado. Para se determinar o grau de obesidade é utilizado um padrão, chamado IMC (Índice de Massa Corporal). O IMC é o resultado obtido quando se divide a massa [o popular "peso"] (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). O seu resultado é dado em "kg/m² ".
IMC = Massa / (Altura)2
O IMC normal vai de 18 a 24,9 kg/m². Abaixo de 18 é considerado muito magro, entre 25 e 29,9 é a faixa do sobrepeso. De 30 a 34,9 é obesidade grau I, de 35 a 39,9 é obesidade grau II e acima de 40 é obesidade grau III ou obesidade mórbida. Acima de 50 é chamado de super obesidade. Acima de 60 vem a super - super obesidade.
O armazenamento da gordura no corpo foi um mecanismo útil para a sobrevivência da espécie humana, mas hoje ameaça milhões de pessoas. A obesidade não é só um problema dos países ricos nem das classes ricas.
Teoricamente, sempre que houver uma ingestão de calorias (através dos alimentos) maior do que o gasto energético, haverá acumulação de calorias na forma de gordura. O corpo humano armazena estas calorias extras nas células do panículo adiposo (camada adiposa subcutânea)
A conversão em gordura desse excedente verifica-se, porque metabolicamente é o meio mais eficaz: a molécula de triacilglicerídeo (designação bioquímica das gorduras) contêm mais que o dobro de calorias no mesmo peso do que nas formas de carboidrato ou proteína: essa diferença chega à proporção de nove contra quatro.
Efeitos à saúde
O excesso de gordura repercute-se de forma negativa em todos os sistemas do organismo. A obesidade é uma causa determinante de doenças graves como a diabetes, também são frequentes os problemas respiratórios, devido à pressão que o acumulação de gordura no abdómen exerce não só sobre a cavidade abdominal como sobre a caixa torácica, dificultando a respiração. Os ossos e os músculos, principalmente os das costas, também são afectados pelo esforço adicional exigido para suportar o excesso de peso.
Além disso, a obesidade influi principalmente no funcionamento do sistema cardiovascular. Elevados níveis de gordura no sangue depositam-se nas artérias, dificultando a irrigação sanguínea, e tornam os vasos rígidos, o que eleva à pressão arterial. A obesidade também causa intenso desgaste do coração, que trabalha mais do que o normal para impulsionar o sangue através de vasos sanguíneos cada vez mais estreitos e rígidos. Outra complicação é as infecções cutâneas produzidas pelo suor e o atrito das dobras da pele.
Medidas
O peso isolado não é um bom indicador de obesidade, já que isto vai depender também da sua relação com a altura do indivíduo examinado. Para se determinar o grau de obesidade é utilizado um padrão, chamado IMC (Índice de Massa Corporal). O IMC é o resultado obtido quando se divide a massa [o popular "peso"] (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). O seu resultado é dado em "kg/m² ".
IMC = Massa / (Altura)2
O IMC normal vai de 18 a 24,9 kg/m². Abaixo de 18 é considerado muito magro, entre 25 e 29,9 é a faixa do sobrepeso. De 30 a 34,9 é obesidade grau I, de 35 a 39,9 é obesidade grau II e acima de 40 é obesidade grau III ou obesidade mórbida. Acima de 50 é chamado de super obesidade. Acima de 60 vem a super - super obesidade.
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